domingo, 10 de novembro de 2013

Fazer o quê?




    Eu não sou um brinquedo, por favor não insista. Não tenta me levar com esse papo leve, enfeitado de palavras que me derretem porque meu ouvido é meu ponto fraco, mas tenho experiência o suficiente pra saber que não posso me deixar levar. Tô tentando me polpar fadiga, porque depois que acaba, o trabalhão todo de tentar organizar as coisas aqui dentro é só meu e sinceramente, tô cansada dessa gente que vem só pra fazer bagunça. Eu sou daquelas pessoas desconfiadas, essas que nunca acredita que o que você disse, não foi dito à tantas outras. Não sei me sentir especial, exclusiva, e as vezes até acho que nasci pra morrer solteira e cuidando de vinte e sete gatos. O problema é que nem de gatos eu gosto, então é mais provável que eu fique sozinha mesmo. Claro que eu adoraria ter um alguém pra chamar de "meu", mas com tudo que já me aconteceu e nesse mundo tão desapegado de hoje, é difícil acreditar que o cupido tenha uma flecha reservada pra mim. Enfim, dizem que: ou se tem sorte no jogo, ou se tem sorte no amor... Eu, que tenho sorte no azar - e quem me conhece vai concordar comigo - devo ser mesmo é a exceção à regra. Mas tudo bem, eu nem queria mesmo...